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2015/07/19

O MEDO, A FÉ E A ESPERANÇA I

Quando estamos alegres e muito felizes, quando estamos juntinhos namorando, ou absortos assistindo a um filme maravilhoso ou simplesmente contemplando uma linda rosa ou um deslumbrante por de sol, ou comemorando um gol de nosso time ou pulando, berrando e soltando foguetes pq ganhamos na loteria, ou simplesmente pq resolvemos um grande problema de nossas vidas, nesses exatos momentos de alegria e felicidade, ninguém se lembra que existe deus, religião, medo, morte, fé e esperança.

Mas quando estamos em pânico, aterrorizados e desesperados, quando  acabamos de saber que uma pessoa muito querida, o nosso pai ou mãe,  o nosso filho(a) ou nossa esposa(o), um(a) amigo(a) está com uma doença grave e incurável e pode morrer a qualquer momento, ou que vc perdeu tudo que tinha na bolsa ou num incêndio, houve um acidente, uma grande catástrofe e há a possibilidade que uma pessoa amada esteja no local, ou que vc está endividado e acabou de perder o emprego em que trabalhou nos últimos 20 anos, enfim, que aconteceu uma das infinitas possibilidades de infortúnios e catástrofes em nossa vida, algo terrivelmente ruim, totalmente fora do nosso controle e das nossas forças, aí então,  

Irrompe em nós o terror, o pânico e o desespero.

E uma fraqueza e um sentimento de incapacidade enorme toma conta de nós, e sentimos o quanto somos frágeis e vulneráveis, o quanto precisamos de algo ou alguém mais forte e mais poderoso do que nós. que possa nos salvar e em quem possamos acreditar, ter fé e esperança

Assim, medo, fé e esperança são os dois lados de uma mesma moeda.
Um não existe sem o outro...
Para que haja a necessidade de fé e esperança é preciso antes haver proporcional intensidade de medo, temor e desespero

É aí, nesse momento de aflição e desespero, nesse nosso momento de extrema angustia, depressão, fraqueza e fragilidade, que entram todas as religiões, oferecendo a cura e a salvação de todos os nossos males...

E é aí, como um naufrago que agarra qualquer coisa para se salvar,
que nos entregamos de corpo e alma, e nos tornamos submissos e dependentes
a pessoas, ideias, ideologias, dogmas e crenças atribuídas a deus,
mas que não passam de meras construções da mente humana acumuladas ao longo de séculos

É aí que abrimos mão e abandonamos de vez em nossas vidas
da fantástica experiência de clareza, iluminação e percepção direta,
sem intermediários, sem ego e sem pensamentos,
do que realmente é, do que realmente existe, do que realmente importa.